
Considerar o aluno como um agente
passivo na educação está a ficar cada vez mais distante da realidade atual.
Os
alunos praticantes da aprendizagem auto-regulada, caracterizam-se como
aprendizes ativos e dinâmicos que conseguem gerir, de uma forma eficaz, o seu
processo de aprendizagem sem perder a motivação e praticando a metacognição, ou seja,
exercendo de uma forma autônoma um controle sobre a cognição.
A importância da metacognição e a
sua aplicabilidade na educação, está relacionado com o conhecimento, controle
e monitorização no que as pessoas são capazes de realizar relativamente à sua
própria cognição.
Paris e Winograd (1990, apud Silva
e Sá, 1997:24) oferecem dois significados: a auto-apreciação cognitiva
que se refere às reflexões pessoais sobre os conhecimentos, competências
cognitivas, fatores da tarefa e estratégias para realizá-las e a autoconstrução
cognitiva ou a metacognição em ação que são
as reflexões pessoais acerca da organização e planificação da acção, antes do
início da tarefa, nos ajustamentos feitos enquanto ela se realiza, e nas
revisões necessárias à verificação dos resultados obtidos, ou seja, o
conhecimento metacognitivo possibilita a consciência dos processos envolvidos
na aprendizagem do próprio aluno. Bibliografia
Freire, L. G. (31 de Julho de 2009). Auto-regulação da
aprendizagem. Ciências & Cognição, 14 (2), pp. 276-286. acedido a 03
de Jnho de 2012 em http://www.cienciasecognicao.org/
Sousa, P. M. (2006). Aprendizagem Auto-Regulada no
contexto escolar: Uma Abordagem Motivacional. Acedido a 02 de Junho de 2012 em http://www.psicologia.pt/artigos/textos/A0295.pdf
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